d3, Portuguese
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Nem a propósito dos fios que publicámos durante o dia!

270 cientistas e investigadores de 33 países acabam de publicar uma nova carta aberta contra o :

https://nce.mpi-sp.org/index.php/s/eqjiKaAw9yYQF87

O que dizem cientistas e investigadores? 🧵

A carta é arrasadora: as recentes mudanças no continuam a atacar a criptografia extremo-a-extremo nas comunicações.

Os cientistas começam por fazer notar que o impacto da proposta actual vai contra a decisão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos de 13 de Fevereiro de 2024, alertando que a proposta cria uma capacidade de vigilância e controlo das pessoas sem precedentes.

Afirmam que as medidas de deteção direcionadas não reduzem o risco de vigilância massiva: a tecnologia falha demasiado e o nº de pessoas inocentes (que enviam fotos ao médico, família, etc.) atingidas não será reduzido.

Só para uma plataforma, os cientistas estimam 1.4 milhões de falsos positivos, sublinhando que a nova proposta não resolve o problema da anterior.

Para executar estas medidas, é necessário monitorizar os dispositivos das pessoas. E uma vez implementado, é impossível garantir ou controlar o que está a ser monitorizado nos equipamentos de cada pessoa ou os critérios que acionam um alerta.

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d3,
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A proposta de abranger apenas serviços considerados de alto risco não resolve: as plataformas de comunicação encriptadas (chat e imagens) seriam consideradas de alto risco; a que acresce a comunicação daquelas com plataformas não encriptadas.

A partir do momento em que a medida de deteção é implementada por um serviço, não é possível tecnologicamente limitá-la a um subconjunto dos seus utilizadores.

Os investigadores repetem o óbvio: possibilitar as medidas de deteção, quer em dados encriptados, quer em dados antes da encriptação, viola a própria definição de confidencialidade fornecida pela criptografia de extremo-a-extremo.

E mais uma vez, avisam que estas propostas têm consequências catastróficas, mudando a forma como os serviços digitais serão usados, e provavelmente afectando negativamente as democracias em todo o mundo.

Sobre a exigência da verificação de idade para usar determinados serviços, os investigadores notam que não existe, hoje, uma solução tecnológica que permita esta verificação de forma confiável.

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d3,
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Os autores da carta lamentam que os legisladores que estão a propor estas medidas não tenham consultado peritos em segurança e privacidade para perceberem o que é viável ou não, antes de proporem medidas que, tecnologicamente, não funcionam.

Por fim, os investigadores terminam sublinhando que proteger as crianças deste crime horrendo é essencial, recomendando o aumento no investimento e esforço nas abordagens já comprovadas no combate a tal crime.

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